O destino Miyazaki
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One Piece: Paradise :: Mares :: Blues :: East Blue :: Loguetown
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Ella
PARA ONDE OS VENTOS DO DESTINO ME LEVAREM
Kimiko Miyazaki
Aspirante a marinheira
Kimiko nem sabia ao certo se havia conseguido transmitir seu plano com clareza, provavelmente deveria ter falado com o mesmo tom de loucura que os piratas. Mas dada a urgência e aos acontecimentos recentes, Caito deveria ser capaz de entender.
Kimiko apenas observou quando Caito tomou a dianteira, instruiu os piratas sobre o que encontraria lá fora, e os desamarrou. Kimiko não sabia como reagir a isso, então apenas deu um sorriso caloroso para eles, e esperou que desaparecesse de vista, pois em outras circunstâncias as coisas seriam diferentes. Com uma prece silenciosa, rezou para que nenhuma pessoa inocente se ferisse por conta de suas ações, e desejou que esses homens tomassem novos rumos depois do que passaram.
Mas algo deixava a garota inquieta, enquanto a menina parecia não ter a menor idéia de quem era esse loiro, Caito mostrava que sabia algo que ela não sabia.
"Bom, primeiro, vamos sair daqui. Precisamos encontrar um lugar seguro e quieto para pensarmos nos próximos passos", a garota olharia em volta em busca de uma janela que desse para fora, dando preferência a lugares que eles pudessem sair sem ser visto. Se não encontrasse, se dirigiria até a porta em que entraram, e olharia pela brecha para avaliar a situação, se a barra tivesse limpa, ela sairia de fininho do barco junto a Caito.
Quando encontrasse um lugar mais reservado, perguntaria ao seu parceiro. "Sinto que você sabe de algo que eu não sei..."
Kimiko apenas observou quando Caito tomou a dianteira, instruiu os piratas sobre o que encontraria lá fora, e os desamarrou. Kimiko não sabia como reagir a isso, então apenas deu um sorriso caloroso para eles, e esperou que desaparecesse de vista, pois em outras circunstâncias as coisas seriam diferentes. Com uma prece silenciosa, rezou para que nenhuma pessoa inocente se ferisse por conta de suas ações, e desejou que esses homens tomassem novos rumos depois do que passaram.
Mas algo deixava a garota inquieta, enquanto a menina parecia não ter a menor idéia de quem era esse loiro, Caito mostrava que sabia algo que ela não sabia.
"Bom, primeiro, vamos sair daqui. Precisamos encontrar um lugar seguro e quieto para pensarmos nos próximos passos", a garota olharia em volta em busca de uma janela que desse para fora, dando preferência a lugares que eles pudessem sair sem ser visto. Se não encontrasse, se dirigiria até a porta em que entraram, e olharia pela brecha para avaliar a situação, se a barra tivesse limpa, ela sairia de fininho do barco junto a Caito.
Quando encontrasse um lugar mais reservado, perguntaria ao seu parceiro. "Sinto que você sabe de algo que eu não sei..."
The Curse of Clairvoyance
Davy D. Jones
De um momento para o outro a ficha caiu, haviam feito algo grandioso e um tanto quanto problemático, as coisas poderiam se desencadear em um futuro íngreme que talvez não os favorece. Os gritos ao fundo poderiam ser ouvidos, barulhos de metal, de estrondos sobre a madeira e de garrafas de vidro, aquela embarcação mesmo atracada se movia fora do ritmo da maré.
— A gente só tem uma saída. — Comentou Caito que também olhava ao redor em busca de um caminho alternativo, mas ao que parecia, tudo indicava que precisavam optar por lá.
Assim que você coloca seus olhos sobre a pequena fresta, pode observar que os piratas enfrentavam os marinheiros que lá estavam, alguns estavam rendidos por estar em menor número, mas ao fundo alguns dos marinheiros que estavam sobre a praia passam a seguir pela rampa de acesso.
O caos estava instaurado, vocês seguem para fora, tentam seguir na espreita em meio a aquilo, mas em questão de segundos aquele convés estava cheio. Poderiam guerrear, enfrentar os outros, porém estavam certos que tinham que sair dali, tomando isso como finalidade.
— Vamos ficar cercados, Kimiko. — Disse Caito que outra vez tomou a frente, desta vez correndo na direção contrária, onde não havia acesso a praia e sim para a água. — Temos que pular! — Ele sugere, mas não espera por uma resposta plausível.
Láminas se chocam, os marinheiros parecem espantados em ver os companheiros que antes faziam a vigília do barco totalmente estiraçados e ensanguentados sobre o chão. Disparos começam, partindo por ambos os lados, afinal havia caixotes infestados por armas tanto dentro e fora.
Você e Caito haviam se conhecido naquele mesmo dia, justamente na sua primeira ordem dentro da Marinha, mas simplesmente já estavam envolvidos em algo que parecia totalmente surreal. Se você não tivesse o sangue dos Miyazaki correndo por suas veias, certamente teria interpretado aquilo como um azar extremo. Às vezes o caos também consegue unir as pessoas.
O jovem marinheiro rapidamente se apressou, desta vez seguindo para trás na tentativa de cuidar da sua retaguarda, até que um som ensurdecedor envolveu o seu ouvido, Kimiko.
“Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii” — Era um zumbido agudo que abafou todos os sons que escutava até então.
Estavam eufóricos, prontos para escapar de vez, segundos atrás você havia questionado seu parceiro, mas ele não teve tempo de lhe dar uma resposta condizente. Um certo incômodo preencheu o lado esquerdo de sua bochecha, a reação fez com que guiasse a mão até a região, para que então pudesse notar o líquido quente que escorria dali.
Aquilo era sangue? Talvez fosse, estava atordoada para conseguir raciocinar. Seus olhos seguem para o lado, onde consegue observar um dos piratas que havia libertado anteriormente, ele segurava uma pistola em suas mãos, a pólvora se abria ao seu redor como se fosse uma nuvem e ele estava prestes a preparar outro disparo.
Claro, você é uma guerreira, poderia reagir e se defender por conta própria, mas a situação em si não somente lhe surpreendeu, como também despertou uma fúria intensa em Caito.
Sua audição nem ao menos se estabilizou quando escutou cinco estrondos seguidos, o pirata que havia focado em você simplesmente foi baleado como se fosse uma peneira. Ao lado, estava Caito que segurava firmemente o seu rifle.
— SEU DESGRAÇADO! — Gritava enquanto tentava recuar.
Tudo parecia fluir em câmera lenta, até que o loiro simplesmente se levanta, olha para você e grita, era como se simplesmente não conseguisse escapar daquele momento de jeito nenhum. Quando se esperou, foi puxada, pelo mesmo indivíduo, que desta vez atirava-se junto a você sobre o mar.
Ella
PARA ONDE OS VENTOS DO DESTINO ME LEVAREM
Kimiko Miyazaki
Aspirante a marinheira
Assim que Kimiko colocou os olhos na confusão que causou, suas pernas perderam a força momentaneamente fazendo com que a garota se segurasse na maçaneta. Era o caos que ela queria, era o caos que teria. Seus olhos lacrimejaram com a cena de marinheiros e piratas lutando, sangue sendo derramado sem a menor necessidade, pessoas feridas por todos os lados. E a pior parte. Ela sabia que a culpa era sua.
Kimiko forçou seu corpo a obedecer os comandos de Caito. Ele se posicionava atrás da garota, cobrindo a retaguarda, como se depois de colocar muitas vidas em risco, ela ainda fosse digna de alguma proteção. Mas seus pensamentos logo foram interrompidos por um chiado alto em um mundo abafado. Miyazaki levou a mão à orelha, instantaneamente, sentindo sangue quente entre seus dedos. Um tamborilar forte pulsava em seus ouvidos, sua visão ficava turva, os segundos se tornando infinitos.
Um pirata apontava-lhe a arma, e um rapaz loiro descarregava as balas em seu corpo. Kimiko piscou lentamente, sem reconhecer ninguém. Piscava outra vez, e agora, estava em queda livre em direção a água. As costas se chocaram com o mar, mas a sensação que teve, era de ter caído no asfalto. Uma dor aguda percorreu seu corpo. Escuridão.
Quando a garota abriu os olhos, não reconheceu coisa alguma. Onde estava? O que havia acontecido?
“Caito…”, foi o primeiro nome que falou. Onde estava seu parceiro?
The Curse of Clairvoyance
Davy D. Jones
Tudo aquilo não se desencadeou nem um pouco bem, pelo menos para vocês que presenciaram uma situação que se alavancou em questão de segundos.
Kimiko, quando você abre seus olhos, consegue perceber um céu estrelado que pouco a pouco passa a ficar nítido. O som das cigarras, das ondas do mar se quebrando entre as rochas e escorrendo pela maré. Parecia que havia encontrado paz após muito tempo em Loguetown; se é que estivesse ali mesmo.
Assim que conseguiu se recompor, seus lábios secos deixaram que um único nome escapasse entre eles, certamente essa a sua maior preocupação após toda a presepada em que se enfiaram.
Sentando-se sobre a areia fofa, conseguiu notar a presença da luz ao fundo, torres iluminadas no horizonte demarcavam a presença das capitanias que guardavam aquela ilha. Caso virasse para trás, veria um amontoado de rochas sedimentares, as quais demonstraram o baixo relevo em que se encontrava e escondendo a iluminação que poderia escapar da cidade e abranger ali.
Mesmo estando escuro, ainda era fácil de reconhecer as vestes brancas de longe, conseguiria notar que se tratava de seu companheiro, também caído, desacordado e a mercê do destino da maré.
Ella
PARA ONDE OS VENTOS DO DESTINO ME LEVAREM
Kimiko Miyazaki
Aspirante a marinheira
Em um piscar de olhos, a garota havia deixado o caos e encontrado a calmaria, mas a sensação a deixara rapidamente. “Caito! Caito”, gritava enquanto girava a cabeça para os lados à procura de seu parceiro.
Parecia ter acordado distante da capitania, do qual poderia ver as luzes ao longe. Já estava de noite, quanto tempo passará desacordada? Olhou para trás procurando se situar, mas encontrou um monte de rochas. Levantou-se com dificuldade, e tocou os dedos na lateral da sua cabeça, que antes estava sangrando, para verificar o ferimento. Umedecia sua boca com a própria saliva, pois a pele estava tão seca que formava fissuras em sua boca.
Apalpava seu corpo à procura de seus equipamentos, enquanto ainda procurava por Caito com os olhos. Até que sua visão repousou em uma mancha branca na área, ele estava ali! Kimiko corria aos tropeços na direção de Caito, e verificaria os sinais vitais. Daria tapinhas no rosto do rapaz, para que ele acordasse, tentaria sentir sua pulsação e sua respiração, caso Caito não lhe respondesse, a garota faria respiração boca a boca. Ficaria ao lado dele, encheria os pulmões de ar, tamparia seu nariz, e encostaria seus lábios nos dele, soltando o ar lentamente dentro de sua boca, esperaria cinco segundos afastada e voltaria a fazer o procedimento.
Se acordasse, falaria “Graças a deus…você está bem?”
The Curse of Clairvoyance
Davy D. Jones
Sua pressão sanguínea subiu no instante em que encontrou o outro marinheiro, aos prantos seguiu na direção do mesmo, não hesitando em fazer o possível para tentar reanimá-lo. Aquilo não parecia muito difícil para você, visto que certamente já havia presenciado alguns cuidados médicos e também possuísse uma boa noção a respeito disso.
Precisou repetir o procedimento por um bom tempo, o suficiente para que então conseguisse arrancar uma pequena tosse do fundo da garganta daquele rapaz loiro. Ele abriu os olhos e ofegava como se estivesse tentando reaprender a respirar.
— Senhorita Miyazaki… Cof… Cof… — Ele se inclinou para a direita, tentando fazer o possível para conseguir concluir a frase. — O seu rosto, te acertaram… Cof… Cof… Eles te feriram. — Então se vira, fazendo o possível para se sentar e então lhe encarou firmemente.
Para aquele rapaz, a vida de seus companheiros é o bem mais precioso que há. Apesar de toda a insegurança, Caito nutre um senso gigantesco de justiça e faz o possível para proteger aqueles que precisam.
— Onde estamos? — Ele recolhe os joelhos, apoiando as mãos sobre eles e então tentando entender sobre a atmosfera daquela região para onde haviam sido arrastados.
Em um momento como esse, as notícias que chegaram até o Quartel General deveriam ter sido totalmente distorcidas, talvez os piratas possam ter conseguido vencer o embate e fugido. Tudo será moldado de acordo com o vencedor de tudo aquilo, mesmo que a missão de vocês tivesse sido concluída, afinal não somente descobriram do que se tratava o carregamento, mas também conseguiram informações pertinentes a respeito de quem havia solicitado aquela carga.
Ella
PARA ONDE OS VENTOS DO DESTINO ME LEVAREM
Kimiko Miyazaki
Aspirante a marinheira
Quando Caito recobrou a consciência, Miyazaki instintivamente o abraçou, tão apertadamente que quase sufocou o rapaz. “Ainda bem, você está vivo!”, aliviava-se ao ver o companheiro aparentemente bem.
“Estou bem! Estamos todos bem, graças a você. Não poderia ter parceiro melhor! Acredito que você não possa dizer o mesmo.”
A garota desabava em prantos. Seu rosto ficava avermelhado, a visão embaçada pelas lágrimas que escorriam desenfreadamente, soluçava entre uma palavra e outra.
“Me..me desculpee. F-foi tud-do culpa minha. Eu n-não se sei onde estamos. Não se-i o oque aconteceu lá. Ti… nha muita gente ferida. Foi culpa minha Caito! F-oi tudo culpa minha! E-eu vou assumir a respon… responsabilidade pelo fracasso da missão. Me desculpe”
Os sentimentos vieram como um soco na boca do estômago. Os Miyazakis não demonstravam fraqueza, não desobedeciam, não falhavam. Mas Kimiko nunca soube lhe dar com as expectativas dos outros. O ar glacial de sua família não combinava com ela, Kimiko era gentil, tinha um coração mole, acreditava nos outros com facilidade, e tinha um coração muito pouco calejado pela maldade do mundo.
The Curse of Clairvoyance
Enmity
Ignorando completamente o ferimento em seu rosto, Kimiko se mostrava angustiada e preocupada com todo o desenrolar da situação, era evidente que colocava os outros na frente de si mesma. Caito que a segundos atrás ficava vermelho de vergonha pelo abraço apertado, mudava completamente suas feições para uma preocupação grande. Levantando suas mãos sinalizando para que sua companheira se acalmasse.
- Senho-Senhorita Kimiko, se acalme. Não foi sua culpa. Fizemos o certo! -
O companheiro continuava tentando acalmar sua colega enquanto olhava ao redor tentando buscar uma real localização de onde estavam, mas era em vão, apenas olhando ao redor não tinha visão o suficiente, uma pequena duna atrás de ambos bloqueava a visão para atrás.
- Acho que ainda estamos em Loguetown.. A gente não pode ter ido pra muito longe, né? Questionava o rapaz numa tentativa de tentar desviar a atenção de Kimiko, levando-a para resolver o problema e diminuir seu sentimento de culpa. Ele continuava ali feito um fiel escudeiro aguardando que a colega se recompusesse.
Assim que Kimiko parasse de chorar, o rapaz se levantava e apontava para o rosto da colega, lembrando-a do pequeno corte em sua bochecha pelo disparo anterior, que restava apenas um risco de sangue seco, havia sido por muito pouco que ela não tinha perdido a vida naquela confusão, por sorte saía apenas com um pequeno ferimento superficial.
- Você está bem? E agora? Procuramos caminho até o QG para reportar o que vimos? -
Ella
PARA ONDE OS VENTOS DO DESTINO ME LEVAREM
Kimiko Miyazaki
Aspirante a marinheira
Kimiko parava de chorar gradualmente, esfregando o rosto inchado e coçando os olhos.
“Não devemos estar longe”, repetia as palavras de Caito entre um soluço e outro. “Vamos voltar para o QG para saber o que aconteceu enquanto a gente estava apagado. Já podem ter dado a falta da gente também.”
Miyazaki levantava e ia em direção ao topo da duna, tentando enxergar alguma coisa que pudesse dar uma localização mais clara de onde estavam. Tentou olhar para as estrelas, mas não conseguia lembrar das aulas de navegação que havia tido a anos atrás. Seus pés doíam enquanto afundava na areia fofa, estava cansada, mas pretendia chegar a sua unidade o mais cedo possível.
"Tá muito feio?” apontava para o arranhão no rosto.
Eles poderiam estar em uma ilha anexa, o problema seria se tivessem que nadar até a costa de Longue. Vai saber quais perigos estas águas poderiam esconder. Mas não é como se tivessem muitas escolhas. Precisavam chegar ao QG, e reportar tudo ao capitão.
The Curse of Clairvoyance
Enmity
- Não, não está. -
Caito respondia com um sorriso observando o lindo rosto de sua colega e não conseguia evitar de ter seu rosto corado novamente, logo ele desviava o olhar e continuava a andar, ambos subiam aquela pequena duna agarrados na esperança de não estarem numa localização ruim.
Para a felicidade de ambos, quando chegavam ao topo era possível ver a cidade ao longe, estava ainda em Loguetown e agora com essa visão eles conseguiam perceber que não tinham ido para tão longe assim de onde estavam, talvez fosse o choque de todo o desesperado do último confronto que os dava esse alarme de terem ido para longe, algum tipo de sentimento de culpa e como punição terem se afastado demais, o que não era o caso.
- Veja Senhorita! Estamos perto! -
O percurso podia ser reservado para uma conversa descontraída ou um silêncio funebre, afinal, se tinham mesmo feito alguma besteira reportar poderia trazer consequências ruins e era inegável que não seria um boa coisa.
Os minutos se passavam com os passos cansados dos dois, já sofridos do conflito, do sol, de toda a situação. Enquanto se aproximavam podiam perceber uma movimentação estranha em frente ao Quartel General, um dos Sargentos apontava o dedo ao horizonte junto de alguns soldados e logos eles saíam correndo com suas armas em punho.
Outros... Pegavam corpos do chão e colocavam em carrinhos onde levavam para dentro do Quartel General, feridos eram auxiliados com macas e também levados para dentro da instalação.
Um tempo atrás Kimiko e Caito haviam libertado diversos piratas e agora a frente do QG parecia ter sido cenário de um confronto que acabara a pouco.
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