One Piece: Paradise
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A era de ouro dos piratasOne PieceParadise
Atalhos Rápidos
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Ascensão de Barthore
Lore Atual
Há poucas semanas o Almirante de Frota Mori Thomhawk foi destituído de seu cargo pelos três almirantes após surgir provas gravissimas de traição contra o governo, os documentos que informam sobre os crimes de Thomhawk possuem alto sigilo, porém um vazamento fez parecer que tivesse um enorme tesouro envolvido na história. Muitos se questionam sobre a veracidade dessa traição, já que com a queda de Thomhawk e a ascensão de Barthore muitas coisas mudaram ao redor do mundo.Com a possibilidade de um tesouro que até mesmo a Marinha está buscando, fez atrair a atenção de todos ao redor do mundo, chamam essa de a Nova Era dos Piratas. A queda de um grande simbolo de poder e até mesmo terror fez com que piratas de todos os lugares saíssem de seus esconderijos e voltassem a explorar os mares.

Seria você um aventureiro Pirata dessa nova era? Ou um Agente das leis do Governo? Quem sabe um combatente do Exército Revolucionário? Ou almeja a glória de um Marinheiro? Há sempre aqueles que enxergam a oportunidade de enriquecer sendo um Caçador de Recompensas!

O Ditador


O marinheiro em ascensão Cão Branco agiu contra as ordens de seu mentor e superior Lars "The Grizzly Bear" Stronghold.
O Cão avançou com uma pequena tropa para dentro dos domínios do Shichibukai "O Ditador" Xev na ilha Howling Peaks e desapareceu.
O Ditador foi intimado a dar explicações e um de seus tripulantes informou que ninguém viu o Cão Branco em Howling Peaks. Vamos aguardar para ver qual será a posição da marinha quanto a essa resposta, principalmente a de Grizzly Bear.

A Queda de Yasin


Goo B. Bravo Realizou sua primeira grande captura sob o manto de Almirante.
Sua frota interceptou a tripulação Alvorecer Dourado, boatos dizem que os piratas estavam indo encontrar O Magnata.
No trajeto, próximo a Sabaody, Yasin se viu cercado por Goo B. Bravo e menosprezou as forças do novo Almirante queridinho do povo, a batalha durou pouco tempo, Yasin em um ato insano enfiou a espada na própria barriga findando sua vida. Os tripulantes capturados foram enviados para a grandiosa prisão Impel Down.

Festival das Abóboras


A ilha Ventona das famosas bruxinhas guerreiras está cediando seu festival anual das abóboras!
Eu não sei vocês, mas eu certamente vou ir para lá! Para quem não sabe todos os anos a líder, agora Swan Ventona coloca em prática a festa tradicional da ilha que perdura por gerações, duas semanas com muitos jogos, uma vasta quantidade de comidas e bebidas tipicas da região.
Como sempre estão todos convidados para o evento! Eu com certeza estarei lá ansioso para assistir mais uma vez a prova dos aboboritos!
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O Prodígio Assustado

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Wesker
Wesker

Re: O Prodígio Assustado - Publicado Sáb Nov 26, 2022 2:30 am

O Prodígio AssustadoArslan Dain


Os dias passados no navio pareciam passar cada vez mais rápidos à medida que eu me acostumava com aquele local. Fazia meu trabalho da melhor forma que podia e sem reclamar e, com isso, conseguia o respeito da maioria dos colegas que acabavam por não olhares tão rudes quanto eu imaginava.

Em uma noite de trabalho, enquanto limpava o convés pouco antes de dormir, ouvi uma conversa entre dois soldados de patente mais alta que explicava um pouco do que estava acontecendo ali. Aparentemente, o ódio que o capitão nutria comigo não era só pelo meu feito recente. Seu ódio, vinha do meu próprio nome. Aquele homem odiava os Dain por sempre o terem superado e, com isso, estragado seus sonhos de um dia ir para a Grand Line.

Quando o roubei a captura de Billy, o sujeito tomou uma atitude impensada e, mesmo contra a vontade do QG principal, acelerou planos que poderiam colocar todos ali em risco. Aos poucos, por mais que respeitasse totalmente a hierarquia e os seus feitos, começava a pensar como o Doutor Sanchu seria um capitão melhor para o QG de Shells Town, tratando os colegas como me tratava, com respeito ao invés de intimidação.

Saber daquelas coisas sobre o capitão só me fazia gostar cada vez menos do sujeito. Se os membros de minha família de fato o haviam deixado para trás, por que eu deveria ter medo dele? Infelizmente, lembrar de seu olhar ameaçador me respondia essa pergunta. Ainda assim, decidia que o melhor que eu podia fazer se quisesse fazer jus aos Dain, era não deixar que aquele homem me derrotasse, assim como nenhum outro deixou.

Na terceira noite, a luz do luar fazia com que eu finalmente conseguisse ver Conomi Island ao longe. Estava ali no convés, aguardando ordens junto a todos os outros marinheiros. Era nesse momento que percebia uma movimentação bem sutil sob a lona que guardava alguns barris e suprimentos. Olhando em volta, percebia que eu era o único que conseguia notar algo assim em meio a tanta tensão. O que poderia ser? Sentia um arrepio.

Levava a mão a Dainsleif pensando primeiramente que poderia ser algum tritão, mas logo dispensava essa possibilidade. Repousando a mão na espada, me punha a pensar que seria impossível um homem peixe ter subido no navio sem que nenhum dos trinta marinheiros no convés percebesse. Seja lá o que fosse, provavelmente já estava no navio há algum tempo.

Tentava então buscar o doutor Sanchu com o olhar. Seja lá o que fosse, se eu avisasse o capitão ele provavelmente atiraria antes de perguntar. Assim que cruzasse olhares com o doutor, tentaria indicar a lona de forma sutil com a cabeça para que ele percebesse. Seguiria quaisquer ordens que fossem dadas desde que não prejudicassem meu senso ético. Manteria-me atento à instruções.


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Mór
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Re: O Prodígio Assustado - Publicado Sáb Nov 26, 2022 3:58 pm






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O Prodígio Assustado IIArslan Dain


Arslan percorreu o olhar pelo barco, tentando não fazer nenhum barulho e buscando por Sanchu. Ao chegar a ele, no leme e a seu lado capitão Sancho, o garoto pode ver a seriedade daquilo que acontecia. Ambos com olhar travado e apreensivo para o oceano a bombordo. A lua cheia, grande e luz prateada se refletia no oceano e ao seguir o plhar deles Arslan via o motivo de sua preocupação.

Um movimento rápido na água e uma silhueta de uma cabeça surgia das águas onde a lua refletia. Não dava pra ver direito, mas era possível perceber que aquilo olhava para um lado, para o outro. Então sumia sob as águas e esse era o pior momento, surgiria mais perto, mais longe? Foram minutos naquilo e os marinheiros mal respiravam nesse tempo. Até que aquela figura sumia e surgia mais ao longe.

Parecia que haviam se livrado, mas a movimentação na lona se intensificava, até que veio uma pancada. Uma das cordas que prendia a lona no lugar se areebentou fazendo com que parte dela fosse projetada para o alto e dobrasse quase ao meio com o vento. Algumas ferramentas e sacas de provisões tombaram, inclusive um barril que deveria estar cheio de maçã veio rolando.

Todos observatam aquilo aflitos, alguns observavam aquela zona e depois o mar, aquela xona e depois o mar e só depois que o barril parou quase aos pés de Arslan e que aquela figura do mar não havia voltado, que puderam se tranquilizar e voltar suas atenções ao que acontecia ali. Cercaram o barril e Arslan, com as armas apontadas para o mesmo.

Um baque seco foi ouvido e então outro, até que a tpa finalmente se soltou, mostrando cabelos longos e uma figura mascarada se revelava. Saiu com calma se esricou es estralou diversas juntas e fez posição de sentido. Era Victória!

Sanchu podia ser visto fazendo um facepalm e Sancho estava vermelho de tão nervoso, mas ninguém disse uma única palavra, apenas um sinal e logo os marinheiros algemavam ela e a levavam para a cabine do capitão. A noite seguiu e logo era possível ver uma pequena baía da ilhota em que atracariam e o primeiro barco com batedores estava sendo preparado, Arslan estava nele com mais 5 homens.

A pequena embarcação foi descida com eles, que remavam nas águas noturnas e não demorou para alcançarem a praia. Era uma praia pequena, a faixa de areia não passava de 20 metros de comprimento e era curta, arvores de laranja formavam uma espécie de plantação logo a frente. Que se inicie o reconhecimento local. Cada marine tomou sua arma, um lampião apagado e foram seguindo em direções diversas. Para onde Arslan iria?

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Wesker
Wesker

Re: O Prodígio Assustado - Publicado Sáb Nov 26, 2022 4:53 pm

O Prodígio AssustadoArslan Dain


Procurando o Dr.Sanchu para relatar a movimentação estranha sob a lona, eu acabava me deparando com seu olhar já muito focado em algo diferente. Quando o acompanhava, via ao longe, iluminado pelo luar, uma silhueta sob a água. Tomava um susto, aquela era a primeira vez que via um homem peixe, por mais que nem fosse tão perto. Por sorte, meu senso de urgência fazia com que eu mordesse meus lábios para conter qualquer barulho.

Parecia estar patrulhando, olhando de um lado a outra em busca de alguma coisa, provavelmente invasores. A apreensão no navio se tornava total quando ele finalmente desapareceu. Por vários minutos, todos ali ficaram em total apreensão. Sabendo que não poderia causar uma confusão, eu apenas mantinha a mão no cabo de Dainsleif enquanto revezava entre vigiar a lona e as águas.

Por fim, a silhueta aparecia mais ao longe, longe o suficiente para que estivéssemos a salvo e então a tensão finalmente era quebrada. Seja o que fosse que estava embaixo da lona, parecia perceber a mudança no clima do local, pois só voltava a se mexer quando aquele momento delicado acabava. Desta vez, entretanto, parecia se mover muito mais do que antes. Talvez algum acidente tivesse acontecido ali.

Havia demorado demais para avisar e, agora, só poderia torcer para que o que saísse dali não fosse uma grande ameaça. Para o meu pavor, o barril que se soltava vinha rolando até os meus pés. Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, já tinha as armas de todos os marinheiros apontadas em minha direção.

- E-ei! Calma gente! Cuidado aonde mira! N-n-Aímeudeus! - Suplicava com certo desespero para meus colegas até que minha fala era interrompida pelo susto de algo começando a tentar se soltar do barril. Sentia o suor frio começando a percorrer meu corpo, sabendo que eu seria a primeira pobre vítima do que quer que saísse dali de dentro. Quando a segunda batia vinha e soltava a tampa, eu saltava para trás quase caindo sob a espada de um dos colegas que estavam por ali.

Era então que uma figura mascarada saía dali de dentro, era Victória. Ver a garota assim tão perto de mim, quando se levantava no curto espaço que nós dois tínhamos em meio a todas aquelas armas, faziam com que eu me enrubescese completamente e meu corpo começasse a tremer - O-oi! - Tentava quebrar o gelo. O capitão, entretanto, não parecia muito satisfeito com a recém chegada. Julgando pela falta do uniforme, ela provavelmente não havia passado na peneira.

Alguns marinheiros seguiam ordens e prendiam a garota. Por mais que eu quisesse ajudá-la, aquele momento havia quebrado totalmente a concentração que eu vinha mantendo durante a semana, fazendo com que minha timidez falasse muito mais alto do que a vontade de vê-la livre das algemas. Naquele momento, só podia esperar que o doutor Sanchu fosse dar um jeito de livrá-la dali e mantê-la segura.

A noite seguia sem que eu tivesse notícias da garota e logo, sem que dessem ouvidos às minhas oposições, eu era mandado como batedor no primeiro barco para a ilhota em que faríamos o posto avançado. Quando finalmente descemos do bote, a ordem era clara, deveríamos explorar - Como vamos… - Antes que pudesse sugerir que nos dividíssemos em grupos, para tornar aquela missão menos assustadora, via que todos ali já estavam dispersando em direções distintas.

- Tudo bem então… Vamos lá, Arslan… Ilha assustadora com piratas assustadores, mas você aguenta… - Tentava me acalmar falando comigo mesmo, mas sem ter muito sucesso. Agora, com o lampião apagado e em silêncio, me movimentaria pelos arredores do bote e entre as laranjeiras para ver o que nos esperava por ali. Em meio a tudo aquilo, ao menos minha covardia e timidez me davam uma vantagem. Sempre fui bom em me esconder.


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Mór
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Re: O Prodígio Assustado - Publicado Qua Nov 30, 2022 8:27 am






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O Prodígio Assustado IIArslan Dain


O jovem soldado vagava por entre as laranjeiras. A noite era clara por conta da grande lua, oque possibilitava um visão de silhuetas nos corredores de plantio, evitando o breu total. O som dos insetos, grilos, cigarras e até o gorgojear de sapos e rãs fotmavam a trilha sonora típica de noites em ilhas tropicais no ermo. O cheiro doce das laranjas se misturava ao sereno noturno e assim Arslan seguia em frente vasculhando da melhor forma possível.

O suor em sua testa não necessariamente era de calor, mas o garoto fazia o melhor possível para enfrentar seus medos e cumprir a missão. Até que começou a ouvir um barulho diatoante do cenário que se encontrava. Primeiro um estalo nos galhos das laranjeiras mais a frente, fomo se algo pesado estivesse sobre ele, depois um cochichar não entendivel de uma voz grave e de outra bem mais aguda.

O rapaz precisava saber oque era para reportar aos superioes, ou mesmo para sinalizar que era seguro aportar. Por isso deu um jeito de se aproximar. Estava a cerca de 5 metros do foco daquele som. Estava atrás de uma árvore na fileira de plantação ao lado, separando Arslan das silhueta a sua frente, apenas um corredor iluminado pela luz da lua.

Ele podia ver uma sombra não muito grande, mas bem larga sentada ali ao pé da árvore. Sons de mastigação grotesca, chupadas fortes e depois o jogar de algo que caía com baque seco no chão na direção oposta de Arslan. Podia ver que a figura levava o braço a boca e então tornava novamente aquele mastigar. Um estalo arremeteu a atenção da figura, vinha de uns 20 metros mais abaixo, passadas por entre a vegetação baixa. A figura parou o que estava fazendo naquele instante e levantou a cabeça para aquela direção, apenas observando.

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Wesker
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Re: O Prodígio Assustado - Publicado Qua Nov 30, 2022 11:03 am

O Prodígio AssustadoArslan Dain


A tensão do momento fazia com que meu suor escorresse frio pelo rosto, mesmo em uma noite relativamente fresca para uma ilha tropical. À minha frente, uma silhueta bem larga mastigava alguma coisa, fazendo com que eu engolisse seco. Eram tritões, já havia ouvido falar até mesmo que alguns deles eram parte tubarão. Será que o que estavam comendo era uma pessoa?

Balançava a cabeça tentando botar meu pensamento no lugar. Estava apenas sendo medroso. Me lembrava muito bem da minha mãe contando que existiam diversas raças no mundo, e que todas elas tinham pessoas boas e ruins, assim como a nossa. Ainda assim, não conseguia me sentir totalmente seguro perante o desconhecido.

Continuava a observar atentamente, fazendo o meu melhor para ser furtivo. Percebia neste momento que apesar de ter ouvido duas vozes bem distintas vindas da direção daquela silhueta, via apenas uma pessoa ali. Por isso, decidia me manter ainda mais atento aos meus arredores.

Tinha um pequeno susto quando um barulho vinha ao longe. Talvez fosse outro marinheiro? Fato é que aquele estalo era o suficiente para chamar a atenção da silhueta para aquela direção. Se fosse um de meus companheiros, eu deveria alertá-lo. Antes que desse o primeiro passo, entretanto, sentia meu corpo travar automáticamente.

Me lembrava de que provavelmente havia outra pessoa ali e se eu começasse a seguir a primeira silhueta ingenuamente, provavelmente seria pego. Decidia então continuar ali parado e observando para saber quem era aquela pessoa. Só me moveria caso estivesse quase perdendo-lhe de vista. Ainda assim, me manteria atento aos meus arredores em busca do dono da segunda voz. Caso um marinheiro estivesse para ser atacado sem saber, aí sim eu reuniria toda a coragem que tinha para jogar alguma pedra próxima no inimigo e impedir seu ataque, alertando assim o meu aliado.


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Mór
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Re: O Prodígio Assustado - Publicado Sáb Dez 03, 2022 5:46 pm






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O Prodígio Assustado IIArslan Dain


O garoto estava nervoso, mas matinha sua posição e observava. Aquela figura encarava de onde vinha o som e logo tanto ele como você podiam ver uma luz de lampião se aproximando, mas ainda longe de poder ver quem o carregava. A grande silhueta se colocou de pé e Arslan podia ver pernas finas e pequenas em comparação com o corparrão arredondado; Ele olhou para cima, para a árvore e deu um assovio, então juntou algumas coisas ainda de costas para o garoto e tentou se esconder atrás da árvore.

O lampião se aproximava e começava a cegar um pouco se olhasse aquela direção. Foi nesse momento que Arslan viu algo se pendurar dos galhos da arvoe e saltar ao chão, em uma posição que era totalmente escondida da luz do lampião. Era uma figura bem menor que a outra e esguia, com um formato estranho na cabeça.

Arslan não pensou duas vezes, provavelmente era outro marinheiro vindo ali e provavelmente seria emboscado. Olhou ao redor e achou uma pedra grande o suficiente para pegar de mão cheia. Se preparou e arremessou na direção da figura esguia. A pedra voou e um baque pode ser ouvido o momento de seu baque contra o alvo. Até mesmo quem carregava parou um momento.

O silêncio tomou conta do lugar por um instante, até que um choro irrompeu alto cortando totalmente a atmosfera - UUUUUUUUAAAAAA! UUUUUUAAAAAA! Juninho, me acertaram, eu to sangrando.... UUuuaaaaaa... Eu vo morrer Juninho, mim ajuda!!! - Você viu a sombra grande correr para auxiliar a menor e exclamar - Caraca Jorginhu, abriram sua cabeça com uma pedra, mas levanta carai, levanta que nóis tem que correr! Us tritão vai comer nóis assim, vai carai!!

Não demorou para o marinheiro correr ao lugar finalmente iluminar tudo e que pudessem ver o que estava acontecendo. Um garoto gordinho carregava um saco com várias laranjas nele. Diversos bagaços chupados pelo chão aqui e ali. E um outro caído no chão chorando, rolando de um lado para o outro com as mãos na cabeça. um grande galo e um pequeno corte nela, que sangrava um pouco, que pareciam bem doloridos e uma pedra parada a seu lado.

O Prodígio Assustado - Página 5 9e093c57e2816381dc834bd4b6e0ce47O Prodígio Assustado - Página 5 7aaac23dac4ff6c448bb79cdb9f502c1

Arslan permanecia escondido, mas ao ver a pedra no chão, o marinheiro que havia chegado ali começou a olhar ao redor enquanto falava com os garotos - Calma meninos e pelo amor de deus para de chorar assim, você quer matar a gente? Para de chorar garoto!!!! - Exclamava olhando para os lados, tentando aparar o garoto ferido e apoiando o lampião ao chão. Era claro o olhar dele preocupado, enquanto tentava os primeiros socorros no garoto, observando os arredores apreensivo.

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Wesker
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Re: O Prodígio Assustado - Publicado Dom Dez 04, 2022 8:15 pm

O Prodígio AssustadoArslan Dain


A tensão do momento era tão densa que poderia ser cortada com uma faca. A minha frente, seja o que fossem aquelas criaturas, elas com toda a certeza se preparavam para emboscar o marinheiro que vinha chegando. Engolindo seco, sabia que precisava me expor para os inimigos se quisesse salvar a vida de meu aliado. Por mais que todos os ossos de meu corpo tremessem, pegava uma pedra que estava próxima e a arremessava contra o inimigo mais esguio que espreitava, na esperança de alertar meu aliado sobre a sua presença ali.

- UUUUUUAAAAAAA! -

Para o meu desespero, a voz da pessoa atingida não se parecia em nada com o que eu imaginava como sendo a voz de um tritão, muito menos a de uma pessoa adulta. Na verdade, a surpresa era tanta que eu caía para trás, tendo que usar as mãos para tampar minha própria boca e evitar que eu mesmo acabasse gritando e entregando minha presença ali.

O caos parecia ter se instaurado na cena e quando eu finalmente consegui cessar o ímpeto de gritar, conseguia ver a cena com mais clareza quando o lampião do marinheiro iluminava o local. Os tais “inimigos” na verdade não passavam de crianças com idades que nem deviam ser muito diferentes da minha. Assistindo ao garotinho chorar, me sentia um idiota por ter sido tão medroso, além de bem culpado pela minha decisão precipitada que acabou gerando um belo ferimento no garotinho.

Começava a pensar em como Sancho ficaria assustador se soubesse que fiz aquilo e, com isso, começava a pensar na melhor forma de fingir que não fui eu. Antes que pudesse perceber, entretanto, já estava me jogando de joelhos ao lado dos dois garotos, com os olhos cheios de lágrimas e tremendo pela culpa.

- Me desculpem! Me desculpem! Eu não sabia que tinham pessoas aqui! Achei que eram piratas se preparando pra atacar alguém e… - Só então percebia a cena constrangedora que estava se formando e tentava me recompor na medida do possível, por mais que toda aquela situação provavelmente já fosse ridícula demais para tal - É… S-sou Arslan Dain. Peço desculpas pelo meu erro! - Dizia completamente vermelho.


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Re: O Prodígio Assustado - Publicado Qua Dez 07, 2022 10:04 am






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O Prodígio Assustado IIArslan Dain


Arslan tentava raciocinar. Oque havia feito? Puxava as razões de ter feito aquilo, mas a culpa de ter ferido o garoto com uma pedrada fazia seu corpo se mexer sozinho. No momento seguinte já estava junto do outro marinheiro ali, se desculpando sem parar. O marinheiro que agora ia tentando enfaixar e fazer com que o garoto magricela parece com o escândalo se virou para Arslan e disse - Tinha que ser o geniozinho, você realmente é tão açougueiro assim rapaz? Eu vi o estado daqueles piratas... deixa pra lá, me ajude a fazer ele ficar quieto... E você... - Apontou para o garoto mais encorpado - Você vai me explicando o que diabos vocês estavam fazendo aqui! -

- C-Claro!! Nós somos da vila Fujitora, de uma das ilhotas aqui perto! Depois que os tritões tomaram a ilha, tudo o que fazemos é trabalhar para eles e pagar os tributos. Mais da metade da comida que conseguimos vai pra eles, o que está nos deixando com fome por lá! Os adultos não os desafiam por nada, por que aqueles escamosos são MUITO fortes, mas eu e o Jorginho resolvemos vir aqui no laranjal a noite, já que eles raramente vem pra ca nesse horário, pra comer umas laranjas e levar um pouco para as outras crianças da vila! - Explicou o garoto de prontidão e um pouco afobado.

O marinheiro agora já havia enfaixado a cabeça do outro garoto, que começava a se acalmar e encarava Arslan agora com um pouco de medo e raiva, mas não pode conter a língua - Caraca meu! Pra que isso? Tu abriu minha cabeça com uma pedra!! Quando eu sarar, tu vai me deixar revidar... nada mais justo! -  O outro marinheiro quase não pode conter a risada, mas logo que arrumou suas coisas se levantou e disse.

- Muito bem, agora você está tratado! Eu não sei como vieram para cá... Você é o Jorginho e você? - Perguntou ao garoto avantajado - A Juninho, okay! Muito bem JJ, vocês vão precisar vir com a gente, nós temos muitos outros marinheiros conosco e as informações que vocês tem são importantes. Pode deixar que manteremos vocês seguros e amanhã os ajudaremos a voltar para seu vilarejo! Agora me digam onde está o barquinho que usaram para vir que eu vou lá pegá-lo! -

Arslan foi instruído de levá-los de volta ao barco. Segundo o homem, o reconhecimento já havia terminado e na praia todos estavam preparando para montar um acampamento escondido por lá. Chegando junto dos dois, logo ele pode ver diversos daquele bote no qual havia vindo. Muito homens carregando caixas, lonas e equipamentos. Praticamente tudo o que havia sido carregado em Shells Town estava sendo descarregado e carregado para algum ponto árvores a dentro e morro acima. Foi então que Arslan pode ver Sanchu que logo abriu um sorriso para o rapaz - Sabia que você conseguiria, agora o que temos aqui? - Já observando e mexendo nas faixas da cabeça do garoto. Fez sinal negativo com a cabeça e levou o garoto a se sentar por ali e começou a refazer o curativo - Isso não está nada bom e como diabos você acabou com um ferimento desse na cabeça? Caiu e bateu numa pedra? - O garoto encarou Arslan mas não disse nada.

- Arslan, suba o morro com os demais marinheiros, o capitão não está por lá, então fique tranquilo. Quero que você ache um lugar bom e monte uma tenda para duas pessoas. Eu vou cuidar dos garotos agora. Depois de montar a tenda, quero que você prepare um uniforme novo e deixe lá! Vou precisar de sua ajuda para resolver algo mais tarde! - Disse fazendo sinal com a mão para que fosse logo.

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Wesker
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Re: O Prodígio Assustado - Publicado Qua Dez 07, 2022 1:08 pm

O Prodígio AssustadoArslan Dain


- Açougueiro? Piratas? Han? - Eu não entendia bem o que o marinheiro estava falando, mas ele não parecia muito feliz comigo. Me forçava a ficar calado e então ouvia a explicação do outro garoto sobre o porquê de estarem ali. Realmente parecia terrível viver sob o controle daqueles tritões, trabalhando o dia inteiro e mal tendo comida o suficiente para todos.

Pensar em todos os horrores que aquelas pessoas estavam passando servia para me comover, fazendo com que a única coisa que me impedisse de chorar fosse o fato de ter que ajudar para que aqueles dois garotos, tão corajosos, mantivessem a calma. Um pouco desse momento era quebrado quando o garoto que foi atingido pela pedra finalmente começava a falar.

- Re-revidar? Eu hein! Pedradas doem demais! - Dizia no impulso, logo percebendo o que havia acabado de falar e corando um pouco - M-me desculpe! E-eu realmente pensei que fossem tritões espreitando o Brat! - Me curvava pedindo desculpas mais uma vez e referindo-me ao meu colega marinheiro. Tinha agora uma noção do quanto as pessoas naquela ilha estavam sofrendo, a última coisa que precisavam era de alguém para acertar-lhes uma pedrada.

- Eu não vou levar uma pedrada. Mas prometo libertar a sua ilha dos tritões para compensar a pedrada, que tal? - Sentia alguns segundos de silêncio depois de ter dito aquilo. Para ser sincero, nem eu mesmo sabia de onde havia saído uma declaração tão corajosa. Quando percebia, eu mesmo me corava e levava as mãos à boca. No fundo, sabia que aquelas palavras eram sinceras. Se quisesse alcançar meu sonho, precisava ser capaz de salvar todas aquelas pessoas, por mais assustadora que fosse a situação. Apesar disso, falar algo com tanta confiança não era algo com o qual eu estava acostumado.

A instrução dada por Brat a seguir era de levar os garotos para o nosso navio, onde poderiam informar melhor sobre a situação na ilha. Um pouco constrangido por andar a sós com a dupla depois de ter feito tudo aquilo para eles, eu aceitava a missão e pedia para que eles me seguissem. No caminho, tentando quebrar o gelo, ainda olhava para o garoto machucado e dizia - Sabe, no navio temos um médico muito bom. Ele vai poder te ajudar. Cuidou de mim depois de eu ter tomado um tiro na semana passada - Tentava confortá-lo, mas logo voltava a olhar para frente e seguir o caminho com a timidez tomando conta.

Chegando na praia, via que diversos marinheiros já estavam ali, assim como o Doutor Sanchu que logo começava a atender o garoto, me deixando mais aliviado. O olhar do garoto para mim, mas sem me entregar para o doutor, fazia com que eu o respondesse com o sorriso sem graça e bastante aliviado. Recebia então novas instruções do doutor e consentia com a cabeça.

- T-tudo bem doutor! Os dois garotos são habitantes locais. Brat e eu os encontramos no laranjal. Brat pediu para que os trouxesse para cá para que possam dar mais informações para nós - Após terminar o relatório, batia continência e começava a seguir as instruções dadas por Sanchu. Barraca para dois e um novo uniforme, me perguntava para quem seria. Depois que terminasse de arrumar tudo, buscaria por mais instruções.


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Mór
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Re: O Prodígio Assustado - Publicado Qui Dez 08, 2022 10:17 am






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O Prodígio Assustado IIArslan Dain


Arslan subiu na direção que o doutor havia lhe instruído. Seguiu pelos próprios caminhos abertos pelas plantações das árvores de laranja. Chegou até um ponto em que a vegetação era agora selvagem e ao ver alguns marinheiros adentrarem, percebeu que era um acesso a um morro elevado, totalmente coberto por vegetação praieira.

Ao entrar ali pode ver uma cena magnífica. os marinheiros trabalhavam incansavelmente, montando uma grande clareira que cercavam com troncos, cobertos pela própria vegetação que carpiam, criando uma camuflagem naquele morro. já haviam diversas tendas organizadamente distribuídas e um local faltando bem mais ao canto se mostrava o lugar onde iria montar a sua própria. Não demorou para preparar tudo o que lhe fora instruído, indagando para quem seria aquele lugar.

Arslan teve até tempo para caminhar pelo novo acampamento improvisado. Podia perceber que era realmente aquilo, apenas um acampamento temporário, para estabelecer um base mesmo de operações, teriam mais trabalho. Mas ao caminhar um pouco da direção de onde a brisa vinha, mais ao alto do morro ainda, pode ver toda a enseada. Agora de altura elevada, podia ver mesmo a noite com a luz do luar, que haviam várias ilhotas a seu redor e uma grande ilha principal um pouco mais ao longe. Aquela vista durante o dia devia ser deslumbrante.

Já algum tempo esperando em sua tenda, ele ouviu o som de Sanchu falando com os garotos e os levando para tenda ao lado da de Arslan - Vocês ficam aqui até o amanhecer, então os ajudaremos a voltar a sua vila sem serem percebidos, ok? E o capitão vai querer ter uma palavrinha, as informações que vocês me passaram vão ser de grande ajuda! - Após alguns minutos ouvindo o Dr cochichar com alguém ao lado de fora, dessa vez sem conseguir entender, ele então adentrou na barraca de Arslan e logo depois dele Victória.

- Vamos, oque você está esperando, se troque logo e coloque o uniforme!! - Disse Sanchu, observando o lado de fora - Você sabe que é o único jeito dele deixar você ficar aqui como marinheiro, eu já disse que estou tentando arranjar sua transferência, uma hora você vai se ver livre pra ser oque quiser. - Completou. Naquele momento Victória suspirou com desgosto, mas logo foi soltando as maria chuquinhas, retirou a máscara, a camisa estilo colegial, a máscara e só então encarou Arslan que já estava um pimentão boquiaberto, mas não conseguia desgrudar os olhos.

Victória sorriu e afiou o olhar e então falou com uma voz mais grossa que a de Arslan, porém afinadíssima e ritmada - O que foi heroizinho, nunca viu um homem vestido elegantemente?! - Era a primeira vez que a ouvia falar, agora que parava pra pensar - Victor Pança, a seu dispor! - E fez uma reverência debochada.

O Prodígio Assustado - Página 5 U157SZ3
Victor Pança

To be continued...


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