One Piece: Paradise
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A era de ouro dos piratasOne PieceParadise
Atalhos Rápidos
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Ascensão de Barthore
Lore Atual
Há poucas semanas o Almirante de Frota Mori Thomhawk foi destituído de seu cargo pelos três almirantes após surgir provas gravissimas de traição contra o governo, os documentos que informam sobre os crimes de Thomhawk possuem alto sigilo, porém um vazamento fez parecer que tivesse um enorme tesouro envolvido na história. Muitos se questionam sobre a veracidade dessa traição, já que com a queda de Thomhawk e a ascensão de Barthore muitas coisas mudaram ao redor do mundo.Com a possibilidade de um tesouro que até mesmo a Marinha está buscando, fez atrair a atenção de todos ao redor do mundo, chamam essa de a Nova Era dos Piratas. A queda de um grande simbolo de poder e até mesmo terror fez com que piratas de todos os lugares saíssem de seus esconderijos e voltassem a explorar os mares.

Seria você um aventureiro Pirata dessa nova era? Ou um Agente das leis do Governo? Quem sabe um combatente do Exército Revolucionário? Ou almeja a glória de um Marinheiro? Há sempre aqueles que enxergam a oportunidade de enriquecer sendo um Caçador de Recompensas!

O Ditador


O marinheiro em ascensão Cão Branco agiu contra as ordens de seu mentor e superior Lars "The Grizzly Bear" Stronghold.
O Cão avançou com uma pequena tropa para dentro dos domínios do Shichibukai "O Ditador" Xev na ilha Howling Peaks e desapareceu.
O Ditador foi intimado a dar explicações e um de seus tripulantes informou que ninguém viu o Cão Branco em Howling Peaks. Vamos aguardar para ver qual será a posição da marinha quanto a essa resposta, principalmente a de Grizzly Bear.

A Queda de Yasin


Goo B. Bravo Realizou sua primeira grande captura sob o manto de Almirante.
Sua frota interceptou a tripulação Alvorecer Dourado, boatos dizem que os piratas estavam indo encontrar O Magnata.
No trajeto, próximo a Sabaody, Yasin se viu cercado por Goo B. Bravo e menosprezou as forças do novo Almirante queridinho do povo, a batalha durou pouco tempo, Yasin em um ato insano enfiou a espada na própria barriga findando sua vida. Os tripulantes capturados foram enviados para a grandiosa prisão Impel Down.

Festival das Abóboras


A ilha Ventona das famosas bruxinhas guerreiras está cediando seu festival anual das abóboras!
Eu não sei vocês, mas eu certamente vou ir para lá! Para quem não sabe todos os anos a líder, agora Swan Ventona coloca em prática a festa tradicional da ilha que perdura por gerações, duas semanas com muitos jogos, uma vasta quantidade de comidas e bebidas tipicas da região.
Como sempre estão todos convidados para o evento! Eu com certeza estarei lá ansioso para assistir mais uma vez a prova dos aboboritos!
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O Clamor dos Caídos

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JotaRock
JotaRock

O Clamor dos Caídos - Publicado Qua Jan 04, 2023 1:34 pm



O Clamor dos Caídos - Pt. 01


Fogo. As chamas caem torrencialmente. A cada tiro, um suspiro. A vida abreviava naquele canto do Novo Mundo. Embarcações gigantescas rosnavam num ranger metálico intenso. Quatro pontos azuis, um no centro. Palavras que mal conheciam num imensidão branca, hasteada, levantada, avante. Trovões. Não havia luz, só destruição. As moradas que antes ali estavam jaziam findando a história de uma nação inteira. Gritos, ensandecidos pela ira alheia. Sangue, verte forte dos corpos deles, voltando ao pó de onde vieram. Comandos, e mais comandados saindo do porto. Aquele embate parecia não ter fim. Tilintar dos metais. Explosões, embora um estrondo sussurrante, era ligeiro, atingindo a carne, os ossos, os nervos, a vida.

O fim chegou. Ele não pode fazer nada.

***

A cama de folhas revirada conta o que acontecera na última noite. Toda a água desse rio abundante não seria o suficiente para limpar esses pesadelos. Não. Visões. Acreditava piamente aquele homem nu, banhando-se no afluente gélido. Limpa os dentes com um pouco de Juá, uma erva abundante daqui, e água salgada. O Sol chegava, preguiçoso, de pouco em pouco. Passava um banho de cheiro, incluído alfazemas, camomilas, rosas. Tinha um amigo sensível nas costas, ainda dormindo, descansando como o adorno que é. Ele adorava o cheiro delas, e o homem também. Arrumado, vai á passos largos em direção a sua clareira favorita, ao um pouco mais ao norte, dez minutos caminhando. Devagar, acompanhando os raios que alumiavam o caminho de sempre.

"Um dia de cada vez..." - reflete como costumeiro. Tem todo o tempo do mundo. Por enquanto.



Histórico:

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Jupges
Jupges

Re: O Clamor dos Caídos - Publicado Qui Jan 05, 2023 3:26 pm

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O Clamor dos Caídos 7dae011de2a2b0ec7246758658c0e5cd

Era noite, que horas exatamente era difícil de precisar. As constantes visões que atormentavam Yurd não cessavam nem por um minuto durante seu sono. Lavava calmamente seu rosto nas águas daquele rio e repetia para si mesmo como se fosse um mantra. Realmente, não há nada como um dia após o outro dia.

O amigo que carregava nas costas dormia porque era hora de estar dormindo e não hora de vagar pela mata, mas não se pode escolher quando as visões vão te atingir. Estava tudo tão quieto e sereno que era estranho, e um sentimento ruim pesava em seu peito constantemente.

Até mesmo os vagalumes se recusavam a brilhar na clareira, a única coisa ao iluminar era a luz fúnebre da Lua. Se houvesse algum animal espreitando por ali você seria capaz de dizer, você estava sozinho.

Talvez finalmente tivesse paz, mas uma dor de cabeça começava, latejando, atormentando o restante de sanidade que sobrava na sua mente.
-Morte.

Você podia ouvir diversas vozes sussurrando no seu ouvido. Era inevitável levar as mãos ao rosto e gritar para se acalmar, mas não saia voz. Havia algo de diferente sobre aquela visão, ela parecia recente.

Oficial da Marinha:

Era possível ver uma mulher entre as diferentes imagens dos dias recentes que você teve. Você tinha a certeza de que já tinha visto ela antes em algum lugar, isso era algo que não saia dos seus pensamentos.

Então sua cabeça parava de doer, e as visões paravam de chegar. O que mais te incomodava era se lembrar quem ela era, uma marinheira. Ela costumava levar oficiais para treinar na floresta, você sabia que ela notava sua presença se espreitando na mata mas nunca te atacou.

Aquela muher era diferente, por algum motivo ela te lembrava do fogo. E agora você recebia uma visão sobre morte, o que aquilo significava? Uma borboleta aparecia em meio a clareira e pousava na sua testa, o contorno de suas asas era preto.



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Histórico - Yurd:


Última edição por Jupges em Ter Jan 10, 2023 7:24 pm, editado 1 vez(es)

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JotaRock
JotaRock

Re: O Clamor dos Caídos - Publicado Qui Jan 05, 2023 5:17 pm



O Clamor dos Caídos - Pt. 02


"AAAAAAAARGH!" - mãos ao rosto, desespero silencioso. As imagens lhe perturbam, as vozes o atormentam, a morte o espreita. Os espíritos daquela ilha ensandeciam-se. Essa sensação... O mal agourava aqui. Aquela mulher que invadia seus pensamentos pairava em suas memórias curtas. Aquilo era ensurdecedor, incessante,  CAÓTICO!

E então se encerra.

Respiração ofegante. Suor frio. Olhos abertos. Mais uma dessas, em menos de uma hora. A Lua ainda fazia o seu trabalho, refletindo a luz ao mundo, como um espelho lúgubre da estrela maior. As luzes pareciam escapar do Shaman, seja animal, natural dos vagalumes, ou a de seus pensamentos. Tinha de voltar á si, sem dúvidas. Sentado, em posição de lótus, tenta voltar para a realidade, ao presente. Inspirar... dois, três, quatro. Respirar... quatro, três, dois, um.  Olhos entre abertos. Concentração. Relaxamento. Paz.

"Essa mulher..." - calmo, passava tudo o que tinha visto á pouco tempo. "Marinha. Oficial. Treinava os seus mancebos, como uma loba e sua alcateia." - seguia em seus pensamentos, divagando, raciocinando, dando forma ao caos de sua mente atribulada. "Fogo. Morte. Se os espíritos realmente me alertam sobre isso... Esse lugar parece estar condenado." - uma suposição e nada mais, porém fundada em suas visões, que nunca falharam, infelizmente.

Em meios aos pensamentos, um toque sutil em seu rosto. Seu meio olhar tinha visto algo, nada nítido. Pousava em sua testa, cabia nela. Pequena, antenas, asas, contornos negros. Era uma borboleta. Não era nenhum zoólogo de profissão, nada disso, mas seu intuição instintiva tinha algo a lhe dizer? O significado disso? Boas ou más novas? Dúvidas e mais dúvidas, e nenhuma resposta imediata. Perfeito. Voltava sua meditação, junto de sua nova companhia, á procura de suas lembranças mais recentes daquela mulher, ou com seus comandados. Alguma situação que vivenciara, fala desconexa, interações antigas, mesmo que breves. Tudo isso serviria de base para montar sua resposta, gerar uma certa satisfação, ordem.

— Fique á vontade, amiga. Mas não se esqueça: eu não estou morto. Ainda. - dizia ao ar, piada interna sobre as borboletas serem carniceiras, á espreita da... Morte. Parece que não são boas as novas que virão.

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Jupges
Jupges

Re: O Clamor dos Caídos - Publicado Sex Jan 06, 2023 1:09 pm

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Yurd conseguia se acalmar, já estava acostumado com tudo aquilo, já conseguia interpretar as visões que vinham até sua mente. Ele estava prevendo o futuro, ou talvez estivesse apenas olhando para um retrato do passado.

O clima ficava mais leve, como se a ameaça de morte parasse de pairar sob a ilha. Nesse momento a natureza parecia parar de se esconder, era como se as matas sentissem o perigo do que estava por vir.

Cigarras começavam a cantar, e você ouvia um lobo uivar. Eles não eram agressivos, ou pelo menos não costumam ser com você, talvez te respeitem como um predador mais perigoso do que eles, ser grande, mesmo que não em altura tem suas vantagens.

Você meditava, aquilo servia muito bem, dava pra sentir a tensão dos seus músculos indo embora. Os músculos faciais se soltavam, você podia ficar imerso em seus pensamentos sem se preocupar com outra visão agressiva. Se lembrava do fogo, de como ele representava a vida, a transformação, o desejo, a purificação, diferente de sua terra natal essa ilha sempre te lembrou que o espírito do fogo estava ali.

Mas quando você acordou você sentiu sua presença sumindo e reaparecendo por um segundo. Algo estava acontecendo, você sentia isso, os espíritos queriam te contar alguma coisa.

A ilha nunca dormia, era uma característica padrão dela. Seus habitantes eram festeiros e sempre dava pra ouvir música no fundo, mesmo que baixa pela distância que você estava da civilização. Mas tinha tensão no ar, hoje não estava tocando música, o que será que estava acontecendo?



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Histórico - Yurd:


Última edição por Jupges em Ter Jan 10, 2023 7:24 pm, editado 1 vez(es)

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JotaRock
JotaRock

Re: O Clamor dos Caídos - Publicado Sex Jan 06, 2023 9:37 pm



O Clamor dos Caídos - Pt. 03


- Ãaahn? Mas o quê... - os espíritos ansiavam por algo. Era nítido para o Shaman. Eles queriam dizer algo. Inspira. Respira.

- Ysbrydion Yurd arwain fi yn eich pwrpas. - uma chamado sussurrante. "Espíritos de Yurd guiem-me em seu propósito." - na língua comum. Seu dialeto materno era reconfortante. Era a forma mais usada para se comunicar com os espíritos de sua terra natal. Enquanto dizia seu mantra local tocava no seu adorno, seu Totem, levemente. Os espíritos residiam ali. Eles estavam alvoraçados, sempre querendo mostrar algo, como crianças curiosas. Mas, dessa vez, eles tinham razão. O mundo lá fora estava diferente: sem o som dos tambores, sem a alegria cotidiana, sem o fogo de suas paixões que incendiavam de vida abundante. Nada. O mais puro, e ensurdecedor, silêncio.

Levantava de sua posição. Já havia pensado o suficiente. A calmaria compulsória da floresta, já cessando, era o indício necessário para se mover. Mas, antes de tomar qualquer decisão, teria de juntar dados suficientes, pra então gerar as informações necessárias e, enfim, agir com sabedoria. Já tinha um lugar para ir. Segue as trilhas usuais dos marinheiros, indo em direção para a entrada frequente deles da floresta, a borda que separava o Verde e o Cinza. Demoraria um tempo, mas seria uma boa caminhada. Caso necessário chama o seu amigo alce-totem "Cyrn" para montá-lo, em sua forma física completa. Chegando lá, dali tentaria enxergar o que estava acontecendo pelo arredores e no horizonte, onde a cidade pairava. Em seu comportamento não havia tempo para imprudência. A cautela o auxiliaria por completo, em busca do que queria.

A floresta está calma. O lobo uivou mais cedo. Ninguém o atrapalharia. Sabem que não podem. Com calma, seguia. Ele pode fazer alguma coisa, acha.


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Jupges
Jupges

Re: O Clamor dos Caídos - Publicado Seg Jan 09, 2023 9:22 am

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Silêncio, os espíritos não respondiam o chamado de Yurd. Eles estavam tímidos? Não, eles estavam com medo, havia alguma agitação ocorrendo nessa ilha que normalmente é tão pacata, uma agitação da qual eles não estavam acostumados.

Sem mais visões por agora, Yurd sentia seu corpo relaxando, talvez uma calmaria antes da tempestade? De qualquer forma era preciso investigar o que estava acontecendo, havia algum tipo de transtorno em sua ilha, se é que ele podia chamar a ilha de sua, já fazia um bom tempo que ele estava aqui.

Quando se levantava a borboleta voava, assustada com o tranco que sentia. Enquanto você se movia pela floresta, ouvia movimentação a sua frente, provavelmente não humana. Deveriam ser os animais que descansavam ali, assustados e correndo por sua vida no meio da madrugada.

Chamava Cyrn, da sua galhada que estava em suas costas. O alce era muito grande, e você não conseguia monta-lo, talvez estivesse enferrujado da última vez que montava algum animal. O fato era que você se esquecia como montar um animal, o alce se agitava, seu corpo era muito pesado e você não sabia distribuir seu peso. Talvez seja uma boa ideia reaprender a montar?

Olhando para a cidade, após uma caminhada de meia hora acompanhado de seu amigo, você via a sua beleza. Fazia tempo que você não via a cidade, ela se desenvolveu desde então, a sua arquitetura era muito diferente de antes, e muito diferente da sua terra natal.

As luzes das casas estavam em sua maioria ligadas apesar do horário. E mais ao longe era possível ver uma concentração de pessoas no QG da marinha. Você teria que cruzar a cidade para chegar até lá. Próximo a você havia apenas um simples barraco de madeira, feito de forma amadora.



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Última edição por Jupges em Ter Jan 10, 2023 7:24 pm, editado 1 vez(es)

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JotaRock
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Re: O Clamor dos Caídos - Publicado Seg Jan 09, 2023 4:47 pm



O Clamor dos Caídos - Pt. 04


*KATOOM!* - um tremor era sentido na floresta. Os animais ali estavam ariscos. Era o lugar deles, que sofria um baque. Quando alguns corajosos observam o que acontecera, surgia em seus sentidos a queda de um homem atarracado, pesado tentando montaria num alce, por sinal, duas vezes o seu tamanho. Nem precisava ser racional para saber o fim disso. Leva sua mão ao que já fora um rabo, instintivamente, o senhor de meia idade. Esfrega sua costas batida na queda, mas não seria o suficiente para aliviar a dor do tombo. Seu corpo já estava cansado. A juventude lhe esvaiu há duas décadas e meia, e dali por diante, ladeira a baixo.

— Aaargh... Ai ai... Estou muito velho para isso, não acha, Cyrn? - um relinchar desdenhoso, seguido de outro afirmativo. Esse alce era bem sacana, ás vezes. — Vamos treinar isso mais tarde, alce lazaren... - E então, resmungando de um lado ao outro, surgia para o Shaman uma pequena cabana abandonada. Era pacata, mas estava ali, de pé. Com curiosidade jovial que lhe permitia ter, guia seu amigo até lá. Sentia que obteria mais dados sobre a situação que acontecia ao longe, na cidade, que ainda estava acordada. Ali explorará cada canto, afim de encontrar algo que lhe interesse, na calma que obtivera tempos atrás, desde que a borboleta saiu voando dele. — Vigie a entrada, Cyrn. Avise se acontecer algo ruim lá fora - assim dizia o Yurd, esperando encontrar as informações necessárias para agir, como o sábio que tenta ser.


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Jupges
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Re: O Clamor dos Caídos - Publicado Ter Jan 10, 2023 3:49 pm

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Yurd entrava na cabana, a porta estava entreaberta e seu amigo vigiava para ele se qualquer um estivesse ameaçando a segurança deles. O alce era imponente, dificilmente alguém se aproximaria dele se temesse pela própria vida, civis comuns tendem a não chegar perto de criaturas selvagens.

Dentro da cabana, silêncio um baixo som de ronco podia ser ouvido. Era um velho sentado numa cadeira com um jornal cobrindo a cara dele, era um jornal velho e o senhor de idade também parecia mais interessado no próprio sono. Na parede da cabana um rifle dourado, deveria ser um caçador.

Yurd tocava o rifle e a imagem de um cervo morto vinha a sua mente, o coitado não parecia caçar por esporte e sim por sobrevivência, mas se quisesse poderia pegar o rifle. No chão haviam algumas garrafas e cartelas de remédio, a noite passada parece ter sido uma festa das boas.

Continuava descendo então o caminho trilhado pelos marinheiros até a cidade, aonde encontrava ruas vazias, uns donos e donas de casa estendendo roupa suja nos varais. Aquela parte da ilha não era muito luxuosa, um garoto que estava brincando com uma bola olhava para você e se assustava, difícil de dizer se era culpa do alce ou sua.

-É, oi moço!

Ele nunca tinha te visto antes, o que era estranho para ele com certeza, aquela ilha era do tipo que todo mundo se conhece.



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Última edição por Jupges em Ter Jan 10, 2023 7:25 pm, editado 1 vez(es)

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JotaRock
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Re: O Clamor dos Caídos - Publicado Ter Jan 10, 2023 5:11 pm



O Clamor dos Caídos - Pt. 05


A descida continua. O alce companheiro conseguira vigiar bem. Mal precisava se mexer: sua cara alongada, e seu corpo imenso, já era o suficiente para afastar curiosos. Assim a entrada na cabana foi tranquila. Já estava entreaberta. Silenciosa, havia somente um ronco sussurrante, de um singelo senhor sentado em sua cadeira e em sono profundo. No chão garrafas e "sementes brancas", estranhas ao Yurd. Havia papéis em sua cabeça, numa língua que, infelizmente, era de difícil compreensão para o Shaman, das terras longínquas, e isoladas. Não tinha um educação formal, mas reconhecia o perigo quando via, e havia um motivo dourado para se preocupar. Aproximava curioso com aquele "galho com metal retumbante cospe fogo". Ao encostá-lo, uma visão: cervo. Desvencilhou rapidamente, e seguiu viagem. Observar aquela coisa novamente lhe daria sérias visões, lembranças de um passado indesejado, onde o fogo tomou, e ainda toma, o seu lar. Era nítido o que o velho era: um caçador, e deles mantinha distância. Saiu do mesmo jeito que entrou. Incerteza e ansiedade invadiriam o seu ser, e isso deve ser evitado. Não queria assustá-lo, caso tenha uma visão mais intensa. Ele já tinha o suficiente.

As casas da descida seguiam no cenário desprovidas de luxo. Hasteavam as roupas em cordas de aço, faziam seus afazeres, viviam suas vidas. Não era muito de descer por essas bandas, mas, pela década já residida nessas bandas, sabe das mazelas afligentes sofridas daqui. Os espíritos tinha, perto deles, pareciam recém nascidos chorando por um brinquedo. A resiliência de todos é admirável, mas não pertencia ao Shaman. Só lhe restava a empatia mesmo.
"É, oi moço!"
Ouvia, em sua direção, uma voz aguda e jovial. Voltando-se a ela, surgia em seu semblante um mancebo desgarrado. Tinha uma esfera na mão, e um rosto assustado. O Yurd sabia como lidar com a situação. Vivera sempre com os filhos da tribo, ensinando-os sobre as histórias deles e de seus antepassados. Um de seus problemas era a abordagem, ultrapassar a primeira parede. A barreira da língua também o pegava de jeito, mas nada que não consiga resolver. Assim respira, inspira. - Cyrn, aros (fique) - sussurra o comando, enquanto toca em seu companheiro. Olha para o menino. Tenta esboçar um sorriso singelo, o máximo que consegue. Com um sotaque carregado diz:

— Helo, bachgen (garoto). Sut twi... Co-o-mo va-ai? - rápido na fala, mas devagar no pensamento. A execução desejava, mas, para quem viveu isolado por anos, já é um avanço. Não iria até ele, só quando pedisse. O garoto, nascido á pouco, deve achar estranho a existência de alguém assim perto dele, ou não. Crianças são imprevisíveis.


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Jupges
Jupges

Re: O Clamor dos Caídos - Publicado Qui Jan 12, 2023 1:27 pm

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Uma mulher preocupada parava de estender as roupas e corria até o garoto, se abaixava protegendo o menino, cobrindo o corpo dele com o dela. Você era estranho por aquelas bandas e as lendas que corriam por seu nome também, era normal que ela estivesse assutada, e você também não se comunicava muito bem.

Em seu olhar não tinha medo, ela pegava o pequeno no colo e ao seu lado o grande alce bufava. Ela olhava no seu olho com um olhar determinado, aquela mulher não se intimidava facilmente, apesar de ter uns 50 kg e 1,50 de altura.

Ouvia suas palavras e dizia:
-O que você quer aqui? Foi só derrubarem a marinha que vocês saem das sombras.

A mulher falava com remorso aquelas palavras, elas eram ácidas. Dois bêbados que estavam na rua iam pra perto de vocês.
"O QUE FOI PRI-*ARROTO* PRISCILLA? O PÉ GRANDE TA TE INCOMODANDO?"



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