Você chegava ao local destinado para a reunião com os demais marinheiros e um superior.
Canyon era o primeiro a chegar, e não muito depois iam aparecendo os outros convocados. O movimento era pouco, e você conseguia contar por volta de nove marinheiros, além de ti.
Parecia um pouco incomum aquela reunião, e você já notava isso. Se aproximou de um dos companheiros de farda, e lhe questionou. Era uma marinheira com semblante delicado, e olhos "em chamas", parecia franzina naquele uniforme e ficava a pergunta porque uma jovem como ela estaria fazendo ali.
A moça que você iniciava o diálogo, se virou e olhou bem para ti, mas precisou inclinar o pescoço para cima. Franziu a testa por um instante, como se estivesse irritada, e lhe respondeu rispidamente.
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Se um homem do seu tamanho não sabe, eu vou saber. Rhul!A educação dela parecia não ser das melhores. Seja lá onde ela foi criada, falharam miseravelmente.
Apesar da grosseria da marinheira, se observasse bem ao redor, os outros marinheiros também estavam um tanto perdidos no que estava acontecendo. Era um evento incomum que trazia muitas perguntas e faltavam respostas.
Se passou poucos mais de seis minutos, até que um último homem adentrava pela porta.
Seu caminhar era um tanto largado, mal parecia um oficial da marinha. Sua expressão era serena e despreocupada. Seu porte físico exibia um certo treinamento rigoroso e disciplinado. Entre tantas características, o que chamava mais atenção era a cicatriz enorme na face que passava próxima a seu olho. Ele teve sorte.
Assim que chegou perto, ficou diante todos, e iniciou sua apresentação.
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Saudações, marinheiros. Como vocês estão hoje? – Era uma pergunta retorica. –
Muito bem, alguns de vocês devem estar se perguntando o que está acontecendo. Pois bem, estou aqui para esclarecer tudo. – O homem trazia a mão na garganta que lhe incomodava, e pigarrava brevemente. –
Desculpe. Bom, eu sou o tenente Frank White. Atual encarregado da ilha enquanto nosso capitão Sancho Pança está fora da ilha com seus homens.Ao ouvir o nome do capitão, você pôde notar um burburinho vindo da esquerda com dois marinheiros cochichando alguma coisa em relação ao Sancho Pança e o tenente.
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Silêncio! – Dizia o oficial. –
Continuando. Nós temos uma missão diferente. Enquanto o capitão cuida de assuntos em outro lugar, a gente irá fazer o reconhecimento de uma área e dar uma batina em um esconderijo de criminosos. Há uma denúncia de possível tráfico humano. Iremos confirmar isso e aplicar a justiça. Mas para uma missão tão específica, a marinha não poderia convocar um pelotão. Foi decidido que uma unidade especial seria criada temporariamente com marinheiros com competências únicas para essa tarefa. Compreenderam? – Ele olhava de um lado ao outro. –
Alguma pergunta? Considerações
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