Há poucas semanas o Almirante de Frota Mori Thomhawk foi destituído de seu cargo pelos três almirantes após surgir provas gravissimas de traição contra o governo, os documentos que informam sobre os crimes de Thomhawk possuem alto sigilo, porém um vazamento fez parecer que tivesse um enorme tesouro envolvido na história. Muitos se questionam sobre a veracidade dessa traição, já que com a queda de Thomhawk e a ascensão de Barthore muitas coisas mudaram ao redor do mundo.Com a possibilidade de um tesouro que até mesmo a Marinha está buscando, fez atrair a atenção de todos ao redor do mundo, chamam essa de a Nova Era dos Piratas. A queda de um grande simbolo de poder e até mesmo terror fez com que piratas de todos os lugares saíssem de seus esconderijos e voltassem a explorar os mares.
Seria você um aventureiro Pirata dessa nova era? Ou um Agente das leis do Governo? Quem sabe um combatente do Exército Revolucionário? Ou almeja a glória de um Marinheiro? Há sempre aqueles que enxergam a oportunidade de enriquecer sendo um Caçador de Recompensas!
O Ditador
O marinheiro em ascensão Cão Branco agiu contra as ordens de seu mentor e superior Lars "The Grizzly Bear" Stronghold.O Cão avançou com uma pequena tropa para dentro dos domínios do Shichibukai "O Ditador" Xev na ilha Howling Peaks e desapareceu.O Ditador foi intimado a dar explicações e um de seus tripulantes informou que ninguém viu o Cão Branco em Howling Peaks. Vamos aguardar para ver qual será a posição da marinha quanto a essa resposta, principalmente a de Grizzly Bear.
A Queda de Yasin
Goo B. Bravo Realizou sua primeira grande captura sob o manto de Almirante.Sua frota interceptou a tripulação Alvorecer Dourado, boatos dizem que os piratas estavam indo encontrar O Magnata.No trajeto, próximo a Sabaody, Yasin se viu cercado por Goo B. Bravo e menosprezou as forças do novo Almirante queridinho do povo, a batalha durou pouco tempo, Yasin em um ato insano enfiou a espada na própria barriga findando sua vida. Os tripulantes capturados foram enviados para a grandiosa prisão Impel Down.
Festival das Abóboras
A ilha Ventona das famosas bruxinhas guerreiras está cediando seu festival anual das abóboras!Eu não sei vocês, mas eu certamente vou ir para lá! Para quem não sabe todos os anos a líder, agora Swan Ventona coloca em prática a festa tradicional da ilha que perdura por gerações, duas semanas com muitos jogos, uma vasta quantidade de comidas e bebidas tipicas da região.Como sempre estão todos convidados para o evento! Eu com certeza estarei lá ansioso para assistir mais uma vez a prova dos aboboritos!
A vida de Hideki havia mudado em um giro de 180 graus, após adentrar à marinha quebrando o ciclo de sua vida monótona, e tomando finalmente o destino da justiça impassível para os criminosos, o jovem mantinha-se ansioso, a rotina de treinamentos e estudos para adequar-se às regras da marinha era pesada, mas nada do que já não estivesse pronto para aguentar, o ideal de mundo que ele buscava, com certeza encontraria vestindo aquele uniforme.
Encaminhou-se então para o quartel logo após amanhecer, para seguir com aquela rotina de recruta na esperança que pudesse finalmente partir para alto mar, ou pelo menos perseguir alguns marginais por ordens de seus superiores. Após apresentar-se sem alterações permaneceria em prontidão para qualquer necessidade que fosse gerada naquele lugar, voluntariando-se para servir com competência para honrar o nome e a confiança de seu mentor, o vice almirante Sasakibe Chojiro. Não faria nada que manchasse sua honra nem sua fama, queria tornar-se um motivo de orgulho para o homem que havia mudado seu destino.
A vida dos jovens recrutas é um tanto quanto movimentada, visto que a disciplina é um dos pontos mais marcantes e explorados dentro da corporação, exigindo rigorosamente que as regras sejam traçadas a todo custo. Quando iniciados, todos os novatos são guiados para as instruções básicas do quartel, onde não somente seus pontos físicos são explorados, como também o mental é trabalhado para que bons soldados possam servir.
Hideki, você entendeu muito bem o conceito guiado pela Marinha, isso ficou muito claro para você no dia em que compareceu à porta do Quartel General com a carta de recomendação do Vice Almirante Chihiro em suas mãos. É óbvio, aquela não seria a primeira vez que alguém ligado a uma figura de renome na corporação comparecia para servir em Loguetown, então não lhe sobraram regalias, pelo contrário, a cobrança passou a ser maior uma vez que carregava junto a si as palavras de um “padrinho”.
Desta vez o Quartel General estava movimentado, muitos soldados foram ordenados a perambular por todos os extremos da ilha após o que houve na noite anterior. Você havia escutado dos outros, algumas fofocas pela metade e cochichos a respeito de uma batalha no estaleiro principal. Com toda certeza a desordem não passaria impune na cidade guarnecida pelo destino mais promissor da Marinha nos últimos anos.
Sobre o pátio central, cercado pelas muralhas e os vários salões daquele prédio, todos estavam em posição de sentido, assim como você. Haviam pelo menos uns duzentos soldados ali, todos posicionados a frente do grande Capitão Seballos, um homem robusto com uma cicatriz marcante que praticamente atravessava o seu rosto.
Já faziam alguns minutos desde que haviam sido convocados até ali, haviam visto várias pessoas se dirigirem de cima de um imenso jogo de escadas que se ligava ao prédio da Marinha e então ocasionalmente comentavam algo com o capitão. Notícias e informações pareciam chegar a todo instante, com isso uma certa apreensão.
Tudo parecia estar estável, eis que uma figura imponente surge bem ao topo, quase que nenhum soldado hesita em olhar para a mulher que comparecia nas proximidades da imensa escadaria. Ela era alta, os cabelos eram curtos, lisos e em uma coloração tão negra quanto a imensidão do oceano durante a noite.
— O que pensa que está fazendo, Seballos? — Ela questiona, movimentando a mão destra rumo ao seus lábios, onde trás para si um cigarro guarnecido por uma longa piteira. — Se marchar com todos esses homens vai apenas causar um tumulto na população, além de atrair os holofotes, as ordens não são essas. — O sotaque dela é um tanto quanto diferente, levando a crer que não era daquela região dos blues.
O homem faz uma carranca, mantém os braços cruzados e permanece olhando para os soldados enquanto segue nos pés da escada.
— Toda essa tentativa de querer acobertar a mídia… — Ele resmunga, mas é possível escutar ele mesmo que estivesse em meio a aquele mar branco de recrutas. — Apenas um homem poderia dar conta de toda essa bagunça.
A mulher fecha os olhos, virando-se e então seguindo com os passos para o prédio. O som do salto que vestia chamava a atenção facilmente.
— Mas isso não vai trazer ordem. — Ela argumenta.
O capitão balança a cabeça negativamente, jogando os olhos de um lado para o outro, observando aquele amontoado de jovens ao seu dispor. Todos eram recém treinados e quase nunca partiram em uma experiência de campo.
— Não é do meu feitio pressionar… — Fala consigo mesmo antes de tomar um passo à frente. — Me escutem todos vocês. — Firma sua voz, subindo o tom e exigindo que todos se prestassem a escutá-lo. — Aqueles que estiverem dispostos a seguir até a região Norte para retomar a capitania, se prontifique e dê um passo à frente.
Obrigações, Hideki nunca teve problema com elas, afinal, vivia em uma família que esperava muito dele, claro, nos parâmetros ligados à esperança torpe deles transformarem e moldarem o ruivo ao seu bel prazer, o que não aconteceu... Na marinha não foi diferente, por ser apadrinhado por alguém de renome era como se todo o peso do cargo de seu mentor quanto o nome dele pairasse sobre seus ombros, o que na verdade não fazia com que Hideki se sentisse mal, pelo contrário... Era empolgante.
Naquele dia o quartel estava mais movimentado do que o normal, pelo visto as fofocas eram verdade, mas será que eram toda a verdade? Bom, ele era apenas um patente rasa, para ele só restava cumprir as ordens pois este tipo de assunto não era de sua alçada, pelo menos ainda. Rapidamente deslocou-se até o pátio, assumindo seu lugar nas fileiras e permanecendo posição de sentido, seguindo as ordens do capitão, rotineiro como sempre, mas não esperava que aquela rotina seria destruída com a chegada de uma nova figura.
Seus olhos rapidamente fitaram a mulher, que carregava consigo uma carga de autoridade que sequer o capitão era capaz de suprimir, sua atenção focou-se então em como ela agia, se portava e tentava naquele momento medir a força dela com o olhar imaginando se era mais poderosa que seu mentor. Mesmo que pudesse ouvir a conversa de ambos, sabia que não precisava, então permaneceu a espera de ordens até que o capitão tomou a frente, solicitando finalmente voluntários.
''Voluntários?''
No mesmo instante que fosse solicitado por voluntários, Hideki romperia marcha, dando um passo à frente. Não tinha medo do que poderia acontecer, nem se os possíveis inimigos eram poderosos. A face séria do jovem era mantida, ele sabia que para evoluir e tornar-se mais forte precisava enfrentar os maiores riscos, afinal um bom aço só era forjado sob extremo fogo segundo seu mestre. A partir do passo à frente aguardaria futuras ordens, talvez fosse o estopim para algo muito maior para ele, pela primeira vez estava completamente animado para algo.
Nem todos tinham coração forte para ir de encontro a um conflito com tão poucos dias servindo à marinha, alguns corações ainda eram fracos e pouco calejados pela vida, muito apega a própria existência que evitavam se colocar em perigo.
O captão passava seu olho por aqueles que se apressentavam para o segui-lo e dava um sorriso ao perceber que poucos eram aqueles que fingiam não ter escutado a solicitação. Chegava próximo a Hideki e encarava o rapaz nos olhos como se visse algum futuro naquele em especifico, mas logo continuava a caminhar.
- Tem certeza disso, Seballos? - Questionava ainda aquela jovem, que talvez sendo braço direito de outro marinheiro de patente alta geraria conflito por seu constante apontamento contrário, ainda mais na frente de todos aqueles recrutas que podiam escutá-la.
- Agradeço a todos vocês! São elementos preciosos para a Marinha, é sempre bom ver sangue jovem em ação! Vamos!
Era uma pequena tropa essa, cerca de quinze soldados marchariam pelas ruas de Loguetown, porém, ainda era nublado o que estava acontecendo de fato. A mulher ao lado de Seballos certamente não tinha uma patente baixa e mantinha sempre sua mão direita tocando o cabo de sua espada, era definitivamente uma guerreira. E apesar de discordar da decisão de seguir em frente, ela o fazia.
Entre os jovens que marchavam, Hideki podia ouvir alguns conversando entre si sobre a situação.
- Vocês tem alguma ideia do que se trata isso? -
- Eu não sei exatamente, ele mencionou algo sobre acobertar na midia... Vocês viram algo estranho no jornal?
Outros murmurinhos podiam ser escutados por Hideki, que assim como os outros não tinha ideia alguma do que poderia se tratar aquela expedição e o quão perigoso poderia ser. Loguetown era uma ilha governada a mãos pesadas pelo Comodoro, mas era de conhecimento geral que fazia um bom tempo que o grande líder do quartel general não aparecia em loguetown. O que justificava o grande número de piratas que haviam surgido na ilha pelos ultimos dias.
Quando o homem parou à sua frente, pensou que levaria alguma bronca, ou punição, no pior dos casos aquilo seria um trote, mas estava completamente enganado, fora surpreendido de todas as formas quando Seballos continuou sua caminhada como se nada tivesse acontecido, os oficiais da marinha eram enigmáticos, e ele realmente não queria decifrar aquele enigma. Era melhor não se meter em problemas logo no início de sua carreira.
Ordens ainda eram ordens, até onde o jovem ruivo se lembrava, mesmo sendo voluntário, não lhe importavam circunstâncias ou coisas do tipo, era um marine e deveria agir como tal, mesmo que aquilo tudo fosse suicídio, tinha que honrar aquele que havia confiado sua credibilidade a ele. Manteve-se então atento aos detalhes e também nuances daquela missão repentina, sabia que a coisa era séria pelo simples motivo de solicitarem voluntários, mas não tão séria o suficiente para convocar os mais fortes.
Acompanhando o grupamento no mesmo ritmo e sem conversar com os demais, mantinha-se focado nos seus arredores e também nos superiores, com o antebraço apoiado na sua espada, quase como em uma imitação à sua superior, não negava a possibilidade de um enfrentamento em meio á cidade, afinal, era de conhecimento público a situação de Loguetown nos últimos tempos. Lembraria naquele instante de um ensinamento de seu ''padrinho'', que aqueles que buscam a paz, precisam estar sempre prontos para a guerra.
Era um novato naquele lugar, porém não deixaria a oportunidade de ter destaque escapar, queria mostrar do que era capaz e o faria com todas as forças, sua ambição em atingir o topo mantinha-se acesa e, cada missão ou atividade naquele lugar alimentaria ainda mais a chama que queimava em seu interior. O olhar percorreu todos os colegas recrutas e os arredores mais uma vez, não queria ser pego desprevenido ou se tornar um peso para os outros.
Após um longo caminho por dentro da cidade finalmente o grupo chegava até a região norte, sendo este um dos locais mais abastados de Loguetown. Os soldados podiam ver com clareza os olhares dos civis assustados com a chegada de tantos marinheiros, e aos poucos começavam a recuar deixando a proximidade, era evidente que um grupo tão grande de marinheiros ali não seria por motivos tranquilos.
Uma taverna tão bela quanto a estrutura mais cara de Loguetown era chamativa, mas não por sua aparência, e sim pela grande quantia de quantia de sujeitos de cabelo loiro parados a sua frente bebendo e rindo. A aproximação dos marinheiros era tensa, os olhares trocados eram de desgosto, os homens que antes bebiam e davam risada ficavam sérios e encaravam todos aqueles recrutas, os números não pareciam tão diferentes, talvez um pouco menos loiros do que soldados.
Seballos e sua parceira paravam em frente a entrada do lugar e logo um dos loiros corria em direção a taverna e entrava nela com pressa, o silêncio se mantinha, feito um faroeste, todos com as mãos em suas armas, a troca de olhares e o som do mar longinquo fazendo uma trilha sonora que parecia preceder o caos, feito um onda formosa prestes a se desfazer em rochedos.
Por mais alguns minutos era assim que o ambiente ficava, extremamente tenso, até sair pela entrada da Taverna dois sujeitos, com grandes cabelos loiros chegavam, eram grandiosos, no minimo 3 metros de altura, braços fortes e enquanto um tinha uma postura completamente intimidadora, o outro de boné vermelho e um colete de cor igual parecia um pouco mais solicito.
- Olha, se não é meu amigo Seballos! O que o traz aqui? - Sua voz era repleta de cinismo e chegava a se abaixar um pouco para ficar na mesma altura do marinheiro.
- Eu não sei que acordo vocês fizeram com o Comodoro para continuarem livres em nossa ilha! Mas vocês sabem bem o seu lugar, devem sair dessa região imediatamente! A palavra de Seballos era firme, e a mulher ao seu lado parecia a ponto de puxar sua espada da bainha a qualquer segundo, assim como o outro loiro que cerrava os punhos e emanava dos olhos a vontade louca pelo combate.
- É... Eu sei.. Mas sabe como é... Essa taverna tem a melhor cozinha de Loguetown... Acho que não estou muito afim de sair. -
Silêncio, era isso que voltava a reinar no ambiente, enquanto as duplas se encaravam, assim como os outros loiros por ali e os soldados. Seballos tinha ficado sem palavras e parecia que a qualquer momento um confronto começaria entre eles.
- Tudo bem, tudo bem... Eu já tinha acabado de comer, estavamos de saída. Vamos rapazes. Feito moisés, um mar de marinheiros era aberto para que os dois sujeitos pudessem passar, as figuras grandiosas faziam todos os soldados se sentirem minúsculos e extremamente intimidados apenas com o peso de seus corpos caminhando por eles. Enquanto os outros de estatura comum saíam seguindo a dupla.
- Você aí e você venham comigo, o restante pode voltar para o quartel. Falava Seballos apontando para Hideki e um jovem de cabelos escuros na outra ponta.
Criminosos tinham um padrão, aquele padrão era quase como uma regra universal, onde qualquer um que pensava ser acima da lei mantinha em mente seguir ou seria alguém comum entre os demais, a arrogância em seus espíritos e um ego suficientemente obscuro, capaz de tirar até mesmo a racionalidade de seres tão mesquinhos - As vezes é bom saber qual o próprio lugar no mundo. - sibilou em tom quase inaudível enquanto mirava o homem que havia surgido em meio àquele clima de tensão entre os soldados.
Eram grandes e musculosos, mas será que algum conhecimento de combate era escondido por baixo daquela marra toda? Talvez sim, talvez não, para que o comodoro tivesse permitido que ficassem em liberdade ou eram peixes muito grandes, ou ínfimos para a marinha se preocupar. O dedão mantinha-se encostado no guarda-mão de sua arma enquanto observava a conversa deles, não sabia direito onde queriam chegar ou se estavam buscando uma confusão a mais, portanto não baixaria a guarda tão cedo.
Mesmo quando desistiram de manter posição e recusar a ordem de seu superior, Hideki não poderia deixar de manter-se firme, o povo demonstrava medo, pelo menos os poucos que ainda podiam ser vistos, aqueles homens ainda aprontariam alguma - Sim senhor. - respondeu de imediato, acompanhando o superior com calma, não sabia quais planos ele tinha para os próximos passos, mas ordens eram ordens. Se alguém tentasse algo contra eles com certeza a justiça seria aplicada da forma mais dura possível, esse era o caminho que Sasakibe havia lhe ensinado e Hideki ensinaria para os inimigos.
Sua guarda mantinha-se em alta, ainda mais agora separado da formação, o que mais poderia vir ao encontro deles? O desconhecido também era um perigo à parte.
O sol era coberto, pelas nuvens medrosas. Todo o lugar e cidadãos sentiam a pressão, menos Hideki. Mantinha a guarda aberta, atento com esses mal encarados lhe cercando. Seballos levava os dois recrutas consigo. O moreno colega tinha um sorriso pequeno e uma calmaria desmedida, em contraste com seus superiores. Todos ali seguiam o caminho inverso dos outros recrutas, levados pelo sargento presente. - Fiquem aqui e vigiem a nossa retaguarda, recrutas. Volto logo... - ordenava o capitão, enquanto coçava a barba rala e o bigode grosso. Era nítida a sua inquietação, e aquele sujeito loiro do boné, invadindo seu espaço, o irritava cada vez mais.
- Com licença, recrutas... - cinismo nas palavras daquele suspeito, seguindo o capitão e mais uma vez descendo de seu "pedestal" para vir falar com os "inferiores", como os via. Ele se afastava junto com o capitão, para alguns metros, o suficiente para tornar inaudível o tom da conversa deles. Mas, nervoso, o capitão esbraveja alto suficiente para cair nas ondas sonoras, sendo facilmente captadas pelos recrutas, e dos loiros enormes atrás deles.
— Mas que merda é essa, Red Borgard... - a conversa entre eles começa acalorada, com Seballos disparando contra o sorridente e desdenhoso loiro, cujo nome fora revelado, no calor do momento. Pedia a palavra, se explica, gesticula bastante, encostando no marinheiro diversas vezes, mas retira, como se estivesse sendo queimado pelas chamas da ira dele. Ás vezes olhava ao redor, cruzava os braços e argumentava, criando o silêncio da reflexão. Você poderia sentir alguns olhares rápidos, pelo rabo do olho, daquele homem do boné vermelho, mas nunca se encontrava com o seu. Que interesse era aquele? Você não sabia, mas havia um forte sentimento de dejavú pairando por ali.
A conversa continua, mas já era interrompida, com a exclamação daquele loiraço esquisito. — Espera aí... O Stolas não te disse nada? REDADAREDADA! - o som da risada ecoava pelo corpo de todos, seguida de dois estalos e, num único movimento, todos os loiros enormes entravam em guarda: punhos em riste, perna pra frente, outra pra trás. É rápido e assustador, mas para aqueles que não estavam preparados. Os dois recrutas, já conscientes disso, armavam suas guardas na mesma hora. Você observava, paralelo á sua visão, o seu colega moreno se preparando com uma espada parecida com a sua, mas com adornos e design bem diferente da sua, lhe soando exótica. Seus olhos não apareciam, cobertos pela franja que possui, mas você podia jurar que eram dourados, como o mel. Ele usava o uniforme padrão da marinha, contando somente com os detalhes de seu cinto de pano vermelho, cobrindo seu abdômen, e sua bainha, adornada com desenhos que não eram dali, você tinha certeza disso. Sua postura também era diferente das demais: braço esquerdo e espada á frente, oposto para cima, dois dedos á mostra, perna dobrada, com o pé oposto apoiado na coxa, numa meia-lótus em pé. Não tinha certeza, mas parecia que ele também estava preparado para o caos que se tornaria aquilo. Era 3 brutamontes para cada, seria uma boa luta. Atrás daquele grupo estava aquele loiro mal encarado de antes, observando os dois. — White! Não interfira! Espere meu sinal. Quero ver do que eles são capazes, rerereda.
Red segurava Seballos e a tenente, essa demonstrando um semblante preocupado, como se precisasse parar aquilo. O loiro vermelho os impedia de interferir, voltando a se engrandecer pra cima deles. Aquilo era um desafio de Red, e estava lançado.
A iniciativa é sua. O que você faz?
Histórico:
• Nome: Hideki • Posts: 4 • Ganhos: • Perdas: • Players conhecidos: • NPC's: Capitão Seballos, Tenente Asare, Red Borgard, White Borgard. • Extras: Considere que os capangas estão á 1 Movimento de distância dos dois.
A confusão era sempre causada por brutamontes, era incrível como Hideki encontrava-se sempre nessa situação os causadores eram os mesmos. Empurrou a empunhadura da espada com o dedão, expondo a lâmina fina e reta para os inimigos enquanto aguardava um avanço ou uma tentativa de ferrarem com ele. A iniciativa era sua, assim como dos companheiros, aqueles homens queriam que ataques fossem efetuados de imediato, no entanto armadilhas como aquelas eram comuns demais, sem criatividade e padrão de arruaceiros.
-Por que não deixamos que o lixo se manifeste primeiro? - os olhos vazios de Hideki iriam mirar um por um dos inimigos, expondo seu descontentamento com a situação e também em uma tentativa de reverter aquela situação - Bem que o Tio Sasakibe Chojiro falou que criminosos eram todos iguais e mereciam a justiça. - ironizou, iniciando uma caminhada lenta em direção aos homens. Ficaria atento às suas reações durante todo esse tempo, buscando pelo menos um milésimo de hesitação dos seus alvos, que deveriam ser exterminados em nome da marinha e da justiça.
Avançaria assim que tivesse uma janela, utilizando o corpo de algum dos camaradas para confundir a visão do inimigo, pelo menos durante um segundo. Seu alvo seria aquele que tivesse a aparência de alguém mais treinado, buscando um golpe ascendente que desenharia um arco em diagonal em frente à Hideki visando atingi-lo do joelho até a altura da virilha. Assim que executado o golpe, buscaria recuar mais uma vez, saltando para atrás, ou na direção de algum local aberto que lhe desse a oportunidade de reagir aos possíveis golpes e ter mais amplitude de movimentação. Estavam em menor número, o combate deveria ser feito com cuidado para não entrar em uma posição de total desvantagem.
Hideki começa desembainhando sua espada. Em seguida, uma bravata. Palavras amedrontadoras de um jovem uniformizado, um recruta sem patente alguma, mas reverberantes, o suficiente para trazer descontentamento em um de seus inimigos. E então o ruivo revela seu padrinho á todos em volta: Sasakibe Chojiro. Isso só faz botar mais lenha na fogueira, e quem já estava com raiva, agora também está em dúvida. Um dos brutamontes adversários arregala os seus olhos, ao contrário de seu mestre White, que fita aos seus os forçando lentamente. — Ah-ha! Sabia! Rererereda... - ouvia por trás a voz de Red. Sua risada icônica pairava por todo o local. Era nítida a apreensão dos civis. Dentro de suas casas, observam com temor aquele combate. Não sabiam o resultado dela, mas já esperavam quais seriam as suas consequências.
E então um corte. Sangue farto espalha no ar. Á pouco o jovem recruta das madeixas avermelhadas havia desferido um ataque bem sucedido. Acerta um dos brutamontes em cheio, fazendo-o cair ao chão. A dor era imensa, e parte dela era perto de seu membro. O choque de ter quase perdido sua genitália o fez desmaiar, sangrando no chão.
Essa violência toda afetou um deles, aquele que havia se assustado antes. Este loiro enorme viria com tudo para cima de você, com um direto de esquerda na altura do rosto. Mas estava relutante. Como um combatente, você via o arco do seu golpe, como se estivesse em câmera lenta. O que fará com essa informação?
Enquanto isso, sua concentração o fez focar no que lhe parecia mais perigoso. Assim, o último deles, enquanto outro termina de golpear, pega distância necessária e, em seguida avança com tudo, numa investida sem dó. Mesmo atento, o capanga já se encontra corpo-a-corpo. Seu intuito é agarrá-lo, usando toda a extensão de seus braços para que não escape facilmente, e fechá-los num abraço direto ao chão. Essa foi súbita, mas ainda há reação. Como escapará?
Os sons do combate rolam, com os seus tilintares metálicos, gritos agonizantes, urros guturais e sangue manchando a rua. A arena era aberta, mas estreita, pois haviam as casas e os estabelecimentos aos lados, Red á sua retaguarda e White, sua frente. Um rua totalmente ladrilhada com paralelepípedos negros, puro cimento e terra.
Sua vez. O que você faz?
Histórico & Considerações ~leia~:
• Nome: Hideki • Posts: 5 • Ganhos: • Perdas: • Players conhecidos: • NPC's: Capitão Seballos, Tenente Asare, Red Borgard, White Borgard. • Extras: - Os dois capangas estão Corpo-a-corpo contigo; - Ultima movimentação negada. Motivo: Ultrapassou os limites de ação por post. Eles foram atualizados, dá uma checada: Mecânicas de Combate - Estou considerando o nível atual de sua ficha para esse combate. Quaisquer mudanças serão consideradas após essa luta.
